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Fundação

Aos 21 de Abril de 2018, no salão nobre da sede da Fazenda Neuchatel, localizada em Guaratinguetá - SP, reuniu-se um grupo de pessoas com o intuito de fundar uma associação sem fins lucrativos, com o objetivo de resgatar, preservar, dignificar e divulgar fatos, objetos, documentos e atividades relacionadas com a História Militar. Após amplo debate entre os presentes com a explanação sobre os objetivos da entidade foi aprovada a fundação da associação, que receberá a denominação de INSTITUTO HISTÓRICO MILITAR – IHM.

 O que exatamente constituiu a história militar e por que é importante conhecê-la?

​A história militar é um dos gêneros mais antigos da historiografia, iniciando-se com Heródoto e Tucídides, na Grécia Antiga, e apresentava uma dupla preocupação.

A princípio pretendia refletir sobre a técnica da arte militar. Segundo, interessava-se pelo fato glorioso e o seu significado, as grandes ações do homem. o que a aproximava da história mais ampla. O tempo era visto como linear, irreversível e pela sucessão dos eventos.

​O sujeito histórico era o individuo, o herói, o homem do Estado, o chefe militar. Por isso os relatos antigos se centram nos grandes comandantes – Alexandre, o Grande, Julio Cesar – em nos grandes combatentes –  como Aquiles, irmãos Horácio. Sua função era ressaltar o sentimento patriótico e a coragem do combatente, o valor mais alto que um cidadão deveria ter. Todo homem era um cidadão e todo cidadão deveria amar e lutar por sua pátria.

​Com o tempo a perspectiva do militar se alterou. No século XIX surge uma nova historiografia militar, acompanhando a evolução da técnica militar. O tempo é agora compreendido través de processos distintos que compõem os fatos. O militar, agora profissional, tomava o lugar do cidadão guerreiro, a disciplina passa a ser essencial para consolidar a civilização sobre a barbárie, o Estado sobre a Anarquia, a Lei sobre a discricionariedade. Surgem procedimentos e normas rigorosas nas formações militares, agora dedicadas em tempo integral a arte militar, distinguindo-os dos demais cidadãos, agora denominados civis. A defesa da pátria caberia apenas aqueles mais qualificados para a luta – o soldado.

​Porém isso deu margem a ideia de restrição da posse de armas pelos cidadãos, que a principio promoveu um alto prestigio aos militares, mas com o tempo banalizou sua condição a uma profissão como qualquer outra. Ao passo que despojou o restante da sociedade, agora meros cidadãos civis, de seu compromisso para com a pátria, permitindo o afrouxamento com os deveres cívicos e o enfraquecimento dessa sociedade. Em que civis e militares ficam em lados distintos e mesmo opostos.

​Nós Precisamos garantir a preservação das instituições e leis, mas precisamos também de heróis, de pessoas notáveis em seu trabalho cotidiano. Porque o amor ao país e a terra não se impõe por regras ou leis, mas por práticas e atitudes de pessoas que fazem a diferença. É o exemplo do líder é o exemplo do herói que faz a amarra no tecido social, projetando o exemplo a ser seguido, atitudes a serem louvadas, gerando o orgulho de pertencer à comunidade nacional.

Objetivos

O Instituto Histórico Militar – IHM  tem o objetivo de resgatar, preservar, dignificar e divulgar fatos, objetos, documentos e atividades relacionadas com a História Militar.

Conduzida por pesquisadores e ativistas, civis e militares, cidadãos comprometidos com o resgate e valorização de nossa história militar. 

Os projetos do Instituto Histórico Militar incluem a produção de livros, revistas, debates e seminários. Organização de eventos e exposições sobre a história militar, em espaços fixos e exposições itinerantes. Participando de desfiles cívicos e recriações históricas. E, por fim, promovendo o reconhecimento de trabalhos de militares e civis em prol da memória histórica e dos valores de nosso povo, através de cerimonias de outorgas de condecorações.

As condecorações sempre fazem referência a personagem e eventos históricos de grande relevância para a formação do Brasil. São elas:

​Medalhas Batalha do Tuiuti, Combatente da Força Pública, Combatente da Primeira Guerra Mundial, Bandeirante Domingos Jorge Velho, além das Medalhas Sangue e Bravura e Mérito Jurídico Militar.

As indicações aprovadas pela comissão de honrarias do Instituto Histórico Militar representam o reconhecimento que temos pelos homens e mulheres que vergam as fardas todos os dias para defender o cidadão de bem, e também aqueles que lutam para resgatar e preservar nossa história e a memória de nossos heróis.

Institucional: Texto
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